terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Consciência feminina

Olá queridas amigas!

Falar de consciência feminina é falar sobre os conteúdos que formam nossa compreensão sobre o feminino. Estes conteúdos são compostos por uma imensidão de crenças, de idéias e de valores que juntos formam nossa consciência sobre isto. Porém, independente do que pensamos, compreendemos ou somos “conscientes” sobre o feminino, “o feminino” é uma consciência em si mesmo e está além de tudo o que pensamos ou achamos que sabemos sobre ele.
As crenças e os valores que permeiam o universo feminino determinam uma consciência coletiva sobre isto, onde as mulheres tanto são influenciadas por esta coletividade, como, também, são formadoras de crenças e sustentadoras de valores que a determina. Esta condição também influencia o comportamento feminino como uma resposta a esta consciência coletiva e, assim, posso dizer que o que acreditamos, pensamos, achamos ou temos certeza a respeito do feminino traduz nossa consciência sobre ele e isto naturalmente determina uma reação sobre o comportamento das mulheres e também da sociedade como um todo.
Na maioria das vezes se considera consciência feminina o “jeito de ser das mulheres” como, por exemplo: o funcionamento do corpo feminino e suas individualidades; as emoções femininas; o modo das mulheres se vestirem; de pensarem; de agirem; de reagirem; seus costumes; seus valores; suas crenças e, também, o que os próprios homens e a sociedade em geral consideram sobre as mulheres e sobre “consciência feminina. Penso que desta forma o que se considera consciência feminina está vinculado a valores superficiais, relativos, tendenciosos, preconceituosos tanto provindos do universo interno de cada um de nós quanto de fatores externos sociais, culturais entre outros
Como podemos pensar que a consciência feminina é relativa aquilo que nós achamos que ela seja? Como nós mulheres podemos permitir que a compreensão sobre a consciência feminina seja apenas relativa a uso, costumes, meio social e cultural específico a cada sociedade? Como podemos permitir esta visão tão externa, superficial, transitória e tendenciosa relativa às mulheres seja mantida e reconhecida como “consciência feminina”
Isto sem dúvida alguma é um desrespeito para com o feminino, pois este sempre estará sujeito a ser reconhecido mediante a consciência duvidosa e preconceituosa do ser humano. Mas qual é a saída para esta situação? Como saber ao certo o que é consciência feminina? Afinal o feminino é realmente uma consciência ou simplesmente um modo de existir das mulheres, que vai se modificando superficialmente acompanhando às tendências de uma época?
Bem, continuarei a escrever mais sobre este tema abrindo a oportunidade para conversarmos sobre isto através de sua participação através deste blog ou diretamente em meu email. Beijos a todas

Como ser uma mulher eficiente?

Olá queridas amigas
Antes de abordar sobre como ser uma mulher eficiente, gostaria de perguntar sobre o que é ser eficiente? Será que é ser perfeita? Dar conta de tudo? Fazer tudo de forma a ser sempre elogiada? É estar sempre disponível para qualquer necessidade? É ser sempre compreensiva, paciente, equilibrada sob quaisquer situações? Estar sempre pronta para o trabalho, para a casa, para os filhos, família, para os amigos, para o marido, namorado? É estar sempre forte? Ufa! Só de escrever já dá uma sensação de que ser uma mulher eficiente é ser a mulher maravilha!
Observem que desta forma, ser uma mulher eficiente é ter que dar conta de “tudo” que ocorre a nossa volta e dentro de nós também. É cansativo, estressante e nos leva para a auto-cobrança contínua em relação a esta perfeição. Nós mulheres somos muito tendentes a queremos ser perfeitas, principalmente para mantermos uma imagem de que ser mulher é ser eficiente, capaz, forte e que não deixamos nada a desejar em relação aos homens. Tem sobre nossas cabeças milênios de valores e crenças ruins, invertidas sobre nossa capacidade, nossa força interna e principalmente nossa força como elo feminino e para fazermos frente a tudo isto somente a perfeição da eficiência é que pode nos salvar!
Na natureza, porém, existe uma lei que nos ensina sobre a parte e sobre o todo. Esta lei nos ensina ainda, que o tudo não existe. Ela nos ensina que dentro do todo existe muitas partes e que cada parte é parte deste todo. Quando desenvolvemos a visão desta lei natural aprendemos que ser eficiente é termos a visão do “todo” que nos permite observarmos as partes sem nos prendermos nos detalhes, pois necessitamos sustentar a visão do todo. Sendo assim, acaba por não haver espaço para nos prendermos com o tudo que nos leva a nos prendermos nos detalhes dos detalhes.
A natureza é profundamente harmônica e de tão harmônica que é nos dá a impressão de que é perfeita. Porém, de acordo com as leis naturais a perfeição também não existe, pois é fruto de nossa confusão sobre a idéia de harmonia. Esta harmonia provém do equilíbrio entre as partes que compõe todo, sendo assim, para sermos mulheres eficientes necessitamos em primeiro lugar observarmos o que é essencial para ser cumprido em cada parte deste todo que é nossa existência. Se observarmos o que realmente é essencial não nos perderemos no tumulto do tudo e sustentaremos a verdadeira eficiência que é termos a visão do todo.
Realmente queridas amigas não vale a pena querer ser perfeita. Seja apenas você mesma, sem se preocupar com a opinião dos outros sobre sua eficiência. Ser eficiente é ser harmônica e fazer apenas aquilo que realmente é importante dentro de suas condições e de suas necessidades e dentro daquilo que lhe traz prazer e preenchimento interno!

Ser mulher profissional e ainda feminina

Queridas amigas neste texto eu vou abordar um pouco sobre o modelo masculino de comportamento adotado pelas mulheres como um modelo a ser seguido não somente no profissional, mas também, nos demais papeis assumidos pelas mulheres.
No início do industrialismo uma grande oportunidade de mudança de realidade surgiu para as mulheres daquela época, que foi atender as necessidades de mão de obra trabalhista. Porém, a sociedade era dominada pela força masculina e as mulheres tiveram que provar que eram capazes de exercerem as atividades profissionais e com isto, passaram a adotar o modelo masculino para competirem por vagas e também para poderem permanecer em seus trabalhos. Pensava-se ainda, que a mulher era inferior ao homem no tocante à inteligência, o que era sustentado pelos meios científicos da época.
As queridas amigas podem estar pensando que isto ainda é realidade até hoje. Concordo plenamente, pois vejo o quanto as mulheres ainda necessitam provar que são tão capazes quanto os homens de exercerem suas profissões e principalmente chegarem a cargos de lideranças. Porém, o fato é que o modelo masculino de comportamento assumido pelas mulheres trouxeram o afastamento da força feminina que até hoje continua esquecida e não reconhecida pelas próprias mulheres.
Mas eu pergunto para as queridas amigas: vocês sabem o que é a força feminina? Qual é a potência desta força? Pergunto ainda: o que é ser feminina: é vestir roupas sensuais; andar maquiada; usar salto alto; ser sedutora? Ou será que é ser doce e delicada; não ter força de ação; não ter capacidade de liderança; ser “mãezona”? Ou será ainda que é ser bonita e feminina por fora e um homem por dentro?
Gostaria de saber o que vocês pensam sobre isto. Escreva para mim e aguarde que continuarei a escrever sobre este assunto tão desafiador para todas nós. Um grande beijo a todas!

INSTITUTO KVT

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